Cenografia para “Autobiografia autorizada”
De quinta a domingo sempre as 19 horas só até 10/05/2015 no centro cultural dos correios do Rio de Janeiro (atrás do ccbb) tem a peça auto bio do Paulo @paulobetti. A história dele é mega curiosa! Ele vem de uma família italiana onde muitos foram cortadores de cana no interior paulista de Rafard, cidade de Tarsila do Amaral. A história atravessa vários universos dos espirituais aos macabros. Tem sempre piões, arquinhos e fogos pra rodar e soltar nos percursos.
Fico numa alegria danada dele contar tudo isso no palco. Mergulhei por essa peça nesse universo mágico do teatro em que milagre, alquimia e mágica é pouco pra ralação que é entrar em sintonia com o todo, por isso dou um valeu gigante a esse time: Marlus Araujo (designer mais inteiro e amplo que conheço) com quem dividi a arte gráfica e ele que fez meu cenário brilhar com projeções e mappings. Juliana Betti que ralou muito num primoroso trabalho de assistência de direção. Dani Sanchez e Luiz Paulo Nenem na luz, universo que amarra todos os climas. Mauro Kury meu parceiro, chapa com quem não faço nada sem: ele fez essas fotos e todas as imagens. O figurino e toda a força, carinho e colaboração no cenário da Leticia Ponzi. A trilha/manta sonora e composições: do Pedrão: Pedro Bernardes meu irmão com a assistência do grande Jonas. A administração/Casa da Gávea: da Lya Baptista e da Andréia Fernandez. A produção firme do Zé Luiz Coutinho e do Wagner Pacheco. A operação de luz e várias soluções colaborativas do Eduardo Nobre e da sua namorada linda Fernanda. A direção do Rafa Ponzi que desde os primórdios é o melhor amigo do Paulo e manda sincerão com maior afeto. Por fim gostaria de explanar meu amor pela Lala Costa artesã que topa os meus delírios mais profundos sempre e costurou todos os papéis que compõem esse cenário sem rasgar um centímetro, e amassou papel até ficar com calo e olhou fundo no meu olho e confiou em cada mudança e riu fundo na minha cara quando o cenário encaixou com o todo da peça. Agora a Lala entrou no palco na contra regragem, na camareiragem, na cenotécnia. Criar não é nada o lance é o todo sintonizar. Valeu teatro, valeu Paulo. Só citei quem convivi mas o time é maior é infinito esse lance de teatro.