A Adélia acolhe todos os sentidos que o design tem
A gente precisou achar uma árvore centenária cheia de ramificação pra tirar nossa foto. A Adélia acolhe todos os sentidos que o design tem. Na pele. A Adélia Borges é Brasileira do interior de Minas de uma família de muitos irmãos. O Design é uma palavra em inglês e seus significados são muito complexos por isso eu preciso da Adélia, por que entre todas as contradições do design ela traz uma linha que vai pra dentro das mãos de quem faz. O Brasil precisa da Adélia. Ela traz uma linha que vai pra dentro da nossa história. Nós precisamos da Adélia. Ela apresenta essa linha, veste essa linha, faz ela virar cultura: exposições, bienal, aulas, textos, catálogos e livros. E agora estamos aqui trabalhando juntas nessa relação e me sinto contextualizada quando vejo essa árvore sempre em Adélia e agradeço profundamente estar aqui em Lisboa junto com ela em ramificações entre Brasil e Portugal na exposição: Tanto Mar, fluxos transatlânticos pelo design, que ela e Barbara Coutinho são curadoras em conjunto e abrirá no dia 27 de janeiro de 2018. E a gente trabalha desde já porque fazer cultura exige processo, tempo, reverberação e natureza, prazos, cronogramas, agendas, reuniões, decisões e soluções, fazer cultura exige